LASERCAST #30 – Superestimados

LASERCAST #30 – Superestimados

Vacas sagradas? Cachorro morto? A equipe Raio se reúne pela primeira no Lasercast apenas para FALAR MAL de quadrinhos considerados consagrados e que fazem parte do cânone da mídia. Primeira edição de uma possível série sobre quadrinhos SUPERESTIMADOS. Quadrinhos comentados: “Reino do Amanhã” (Mark Waid e Alex Ross), “Homem-Animal” (Grant Morrison, Chaz Truog, Tom Grummet, Doug Hazlewood), “A Piada Mortal” (Alan Moore, Brian Bolland, John Higgins), “Blake e Mortimer – O Mistério da Grande Pirâmide” (Edgar P. Jacobs). Como convidado para este defenestrado papo, trouxemos o crítico Thiago Borges (d’O Quadro e o Risco) para também dar seus pitacos.

Participam do debate: Ciro Inácio Marcondes, Márcio Júnior, Marcos Maciel de Almeida e o convidado Thiago Borges.

Edição: Eder Freire.

Disponível em: SPOTIFY, APPLE PODCASTS, GOOGLE PODCASTS, CASTBOX, ANCHOR, BREAKER, RADIOPUBLIC, POCKET CASTS, OVERCAST, DEEZER

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LASERCAST #29: Na Ilha dos Mangás

LASERCAST #29: Na Ilha dos Mangás

A equipe Raio recebe Rafael Costa, do excelente canal Ilha Kaijuu, para discutir o mangá em toda a sua complexidade: sua história, iconologia, influência, mercado, coisas compreendidas e não compreendidas sobre maneira com que a mídia dos quadrinhos se manifesta no Japão.

Participam do debate: Raimundo Lima Neto, Márcio Júnior, Marcos Maciel de Almeida e o convidado Rafael Costa.

Edição: Eder Freire.

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OTA: SEMPRE MAD, MAIS QUE MAD

OTA: SEMPRE MAD, MAIS QUE MAD

por Márcio Jr.

Otacílio d’Assunção Barros, o Ota, está indissociavelmente relacionado à revista MAD no Brasil. Foi ele quem trouxe o magazine humorístico para o país, ainda em 1974, pela editora Vecchi. Graças às marcas que imprimiu ao título – como a presença de autores e temas nacionais, além da profunda intimidade com os leitores –, foram décadas de sucesso estrondoso, colhido em diferentes casas editoriais. Ouso afirmar que aqui, mais do que Alfred E. Newman, a cara da revista era o próprio editor-cartunista, encarnado no bonequinho taquigrafado nos histriônicos Relatórios Ota – que faziam disparar as vendas da publicação. Um feito que, por si só, justificaria uma vida. Mas que diante da importância de Ota para a história dos quadrinhos no Brasil, é pouco.

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Eu Não Preciso de Mais Nada: existencialismo de videogame ou a crisálida de Gabriel Dantas

Eu Não Preciso de Mais Nada: existencialismo de videogame ou a crisálida de Gabriel Dantas

“Meu primeiro contato com a morte foi no colégio”, diz o recordatório do requadro de um certo zine “Viagens Rumo ao Esquecimento”, que Gabriel Dantas publicou ainda em 2017, quando tinha (possivelmente) 17 ou 18 anos. Nesta história, seu personagem se insere num ambiente juvenil-escolar (como tantas e tantas vezes vai repetir em seu trabalho futuro, especialmente em seu Instagram @bifedeunicornio) para recordar o falecimento, no meio do bimestre, de um professor querido, algo que talvez reverbere na memória de muita gente que vá abrir esse volume impresso Eu Não Preciso de Mais Nada, em que a Ugra Press coleta aquilo que o Gabriel produziu entre 2017 e 2019.

Esse primeiro zine era bem rudimentar e primário (lembra um exercício) e eu já estava achando que a editora havia investido num material inferior ao publicado na internet quando essa história específica do professor derreteu minha retidão de crítico. Talvez isso tenha a ver com o fato de eu ser também professor, mas acho que na verdade o que ocorreu ali foi o ato de realizar uma leitura do nascedouro da dupla orientação que Gabriel Dantas iria levar para o resto dos seus quadrinhos: um conflito (explorado de maneira tresloucada e hilária) entre um jeito bobo de ser, estilo adolescente videogueimeiro, e uma dor existencial lancinante, irresistível para qualquer um que vá ler seu material. E estes dois aspectos ficam vazando um para o outro até que você não saiba exatamente se está rindo ou chorando. Uma forma meio “palhaço triste” de crescer e entender o mundo ao seu redor.

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Difusão do português através das Histórias em Quadrinhos brasileiras

Difusão do português através das Histórias em Quadrinhos brasileiras

por Marcos Maciel de Almeida

Assim, é natural que a produção brasileira venha recebendo maior atenção por parte de importantes editoras estrangeiras e dos responsáveis pelas principais premiações internacionais da área. Embora esse reconhecimento não seja algo recente, o fato é que nos últimos anos o quadrinho brasileiro tem obtido cada vez mais prestígio advindo da crítica especializada, a ponto de figurar, sem sentimento de inferioridade, ao lado de celebrados polos desse tipo de expressão artística, como a escola norte-americana, a franco-belga e a japonesa.

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LASERCAST #28 – Jabácast: Livros da Equipe Raio Laser

LASERCAST #28 – Jabácast: Livros da Equipe Raio Laser

Parte da celebração dos 10 anos de Raio Laser inclui, é claro, lançamentos de livros! E nesta semana lançamos dois deles e anunciamos outro para o final de 2021. Neste episódio, a equipe discute ZIP – QUADRINHOS E CULTURA POP, de Ciro Inácio Marcondes, lançado pela Editora Metrópoles; LENDAS INVENTADAS, de Lima Neto, pela MMarte; e OS ESTRANHOS HÓSPEDES DO HOTEL NICANOR (de Flavio Colin e Juka Galvão – aka Ota), que sai no final do ano também pela MMarte. Jabá do bem!

Participam do debate: Raimundo Lima Neto, Márcio Júnior, Pedro Brandt e Ciro Inácio Marcondes.

Edição: Eder Freire.

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COMPRE O LIVRO “ZIP - QUADRINHOS E CULTURA POP” (DE CIRO INÁCIO MARCONDES) ONLINE AQUI:

https://bit.ly/3gCBfrP

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HQ EM UM QUADRO: As vicissitudes do TOC em Binky Brown. Por Justin Green.

HQ EM UM QUADRO: As vicissitudes do TOC em Binky Brown. Por Justin Green.

As pessoas acham o TOC meio engraçado (virou até gíria) porque muita gente manifesta suas obsessões em compulsões motoras e funcionais, tipo contar degraus, só vestir determinada cor, abrir e fechar uma porta dezenas de vezes, arrancar os próprios fios de cabelo, etc. Acontece que isso aí é apenas a ponta do iceberg de uma verdadeira máquina de Goldberg mental muito troncha e zoada, em que você, plenamente consciente do quão absurdo é tudo isso, precisa executar inúmeros rituais mentais antes que eles passem para o mundo físico. Eu mesmo não conto degraus, nem tenho rituais práticos (as compulsões em si). Tudo se passa, de um jeito caótico relacionado a questões histriônicas de controle, dentro da mente. E é assim que a gente sofre, numa incomensurável solidão, porque os fenômenos do TOC são tão complexos, abstratos e diversos, que é extremamente difícil comunicá-los, mesmo pra um psiquiatra.

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