LASERCAST #20 - DEZ ANOS DE RAIO LASER

LASERCAST #20 - DEZ ANOS DE RAIO LASER

Em 3 de abril de 2011, com o post “Palomar e as Grandes Histórias Possíveis”, ia ao ar pela primeira vez o blog Raio Laser, com a proposta de desvendar, com abordagens autorais, quadrinhos de diferentes épocas, gêneros e geografias. Dez anos depois, ainda no rolê, a Raio evoluiu sua linha editorial e expandiu seus horizontes. Os textos exóticos/tresloucados dos editores originais ganharam a companhia de abordagens e visões distintas de um staff de primeira que foi se consumando ao longo dos anos. A Raio Laser ainda é o lugar mais rock and roll para se falar de quadrinhos na internet brasileira.

A trajetória deste blog querido por todos (haha), com seus conflitos, tretas e idiossincrasias diversas ao longo dos anos, é concomitante à explosiva cena brasileira de quadrinhos dos anos 2010. Ela é contada neste vigésimo episódio do LASERCAST num divertido e etílico bate-papo com o grande jornalista de quadrinhos Ramon Vitral, ele mesmo um arauto da nona arte em seu blog Vitralizado e em sua coluna Sarjeta, no site do Itaú Cutural. Pode clicar com fé que esse é um dos episódios mais divertidos do nosso podcast!

Se quiser saber mais sobre os eventos de comemoração ao primeiro decênio da Raio (camiseta comemorativa, documentário, reprise de posts, ímãs, e-books, livro do Ciro, etc.), clique AQUI.

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A Raio agradece a TODAS as pessoas que colaboraram com a gente ao longo destes anos. São muitas, então é melhor não enumerar. Estamos prontos para o próximo run!

Participam do debate: Raimundo Lima Neto, Bruno Porto, Pedro Brandt, Marcos Maciel de Almeida, Márcio Jr., Ciro I. Marcondes e o convidado Ramon Vitral.

Edição: Eder Freire.

Ilustração do Card de Aniversário: Tiago Holsi

Disponível em: SPOTIFY, APPLE PODCASTS, GOOGLE PODCASTS, CASTBOX, ANCHOR, BREAKER, RADIOPUBLIC, POCKET CASTS, OVERCAST, DEEZER

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O CAVALEIRO DAS TREVAS DE GROO: COMO TRANSFORMAR UM IMAGINÁRIO DE IDIOTIA EM SOCIOPOLÍTICA - PARTE 2

O CAVALEIRO DAS TREVAS DE GROO: COMO TRANSFORMAR UM IMAGINÁRIO DE IDIOTIA EM SOCIOPOLÍTICA - PARTE 2

O texto a seguir dá continuidade às ideias comentadas na parte 1 e analisa as histórias Inferno na Terra (Hell on Earth, 2007/8 - publicada no Brasil pela Mythos em 2008) e A Grande Crise (Hogs of Horder, 2009/10, publicada no Brasil pela Mythos em 2010). Aqui, Groo encontra a pós-modernidade. É bastante importante ler a primeira parte. (CIM)

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LASERCAST #19 - Reinventando Popeye

LASERCAST #19 - Reinventando Popeye

Revelamos os bastidores da recente releitura de um dos grandes ícones da cultura pop do século 20 surgidos nas HQs. Conversamos com o quadrinista e ilustrador Marcelo Lelis, co-autor com o francês Antoine Ozanam de "Popeye: Um homem ao mar", e com o historiador e pesquisador Márcio Rodrigues, que está traduzindo a obra para ser lançada no Brasil.

Participam do debate: Raimundo Lima Neto, Bruno Porto, Marcos Maciel de Almeida e os convidados especiais Marcelo Lelis e Márcio Rodrigues.

Edição: Eder Freire e Gustavo Trevisolli.

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Lovecraft: uma sombra à frente de seu tempo

Lovecraft: uma sombra à frente de seu tempo

por Marcos Maciel de Almeida

HP Lovecraft (1890-1937), quem diria, tornou-se um fenômeno pop. Seja pelas inúmeras adaptações de sua obra que invadem as livrarias ou pelo recente sucesso da série de TV Lovecraft Country, o fato é que a literatura e as criações do escritor de Providence (EUA), justamente considerado um dos maiores nomes da ficção de horror mundial, encontram-se espalhadas pelas principais mídias de entretenimento. Exemplo simplório disso é minha reaproximação com sua obra, cujo gatilho foram os três episódios em sequência de South Park de 2010 nos quais os heróis da série enfrentam a criação máxima de Lovecraft, o milenar e inescrutável Cthulhu. Daí para comprar um compêndio com seus greatest hits foi um pulo. Coincidentemente, logo na semana seguinte embarquei para uma viagem de trabalho para a Armênia. Ler o calhamaço de quase mil páginas na madrugada do país caucasiano num apartamento em que ocorreram eventos inexplicáveis foi uma experiência no mínimo interessante, que não será relatada aqui por motivos de fuga ao tema.

No dia em que escrevo estas mal traçadas linhas, atrevo-me a dizer que Lovecraft conseguiu a façanha de ter se tornado mais famoso que seu predecessor e ídolo Edgar Allan Poe. Inspiração inegável, Poe influenciou formato (contos curtos e longos) e tipo de narrativa (de caráter fortemente pessoal elaborada invariavelmente em primeira pessoa) de seu discípulo. Reza a lenda que o fascínio de Lovecraft por seu ídolo era tão grande que o primeiro chegara a visitar as casas frequentadas por Poe, ocasiões em que tinha episódios de convulsão, visões e momentos de epifania.

Outra trágica similaridade que aproxima essas duas lendas da literatura fantástica é o reconhecimento tardio e póstumo. Tendo morrido numa pindaíba desgraçada, Lovecraft certamente ficaria admirado ao descobrir que suas criações se tornaram apreciadas pelas massas, como se pode verificar ao encontrá-las por aí em diversas formas de expressão artística, como música, cinema e jogos eletrônicos. Muito ajudou para esse fenômeno o fato de que parte considerável da obra do norte-americano tenha entrado em domínio público, o que contribui para a disseminação facilitada de seu legado. Claro que o talento do escritor – pai do gênero conhecido por “Horror Cósmico” – não passaria despercebido pelo crivo dos grandes da nona arte. Quadrinistas de renome como Alberto Breccia, Esteban Maroto e Dino Battaglia, entre outros, renderam incríveis homenagens ao trabalho de Lovecraft, recriando com autoralidade as clássicas histórias que assombram os pesadelos de leitores há mais de um século, em todo o mundo. Para além da seara cultural, a obra de Lovecraft transformou-se, também, em fonte importante para escritos de cunho religioso/ocultista.

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TINTIM E OS PIRATAS CHINESES

TINTIM E OS PIRATAS CHINESES

por Bruno Porto

Na feirinha de rua da Dongtai Road, em Xangai, é possível encontrar a preços módicos as histórias em quadrinhos As Aventuras de Tintim tal qual eram publicadas desde o final dos anos 1960, em edições pra lá de piratas. Cada álbum é dividido em dois livrinhos de 9 cm x 12 cm, impressos no preto e branco mais cinza possível em papel jornal da pior qualidade. Não raro, a ordem e as proporções dos quadrinhos são alteradas, e os desenhos foram em sua grande maioria decalcados com resultados variados. Isto é, variam do ruim ao péssimo, de deixar Carlos Zéfiro com vergonha.

Tintim é um dos personagens mais conhecidos dos século XX, tendo sido publicado em mais de cinquenta 50 idiomas e com mais de 200 milhões de exemplares vendidos mundialmente. Criado em 1929 pelo cartunista e designer gráfico belga Hergé, tem uma de suas seminais aventuras passadas justamente em Xangai, nos anos 1930: Le Lotus Bleu.

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13 PERGUNTAS PARA GALVÃO BERTAZZI

13 PERGUNTAS PARA GALVÃO BERTAZZI

Há mais de duas décadas, Galvão Bertazzi esfrega na cara de todo mundo – em jornais ou na internet – quão besta a vida é. Ácido até a medula, o roqueiro que se criou em Goiânia e partiu pra Floripa tem sido um dos mais consistentes autores de tiras do Brasil. Tanto que durante o período em que a deusa-maior Laerte ficou afastada da Folha devido à Covid 19, foi Galvão o autor escalado para substituí-la. Passou no teste com louvor. Nessa entrevista ele relata a experiência e fala ainda de HQs longas, empreitadas editoriais, mercado, artes plásticas e desenhos animados. Assunto não falta pro sujeito. (Márcio Jr.)

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LASERCAST #18 - Pelos labirintos de Laerte

LASERCAST #18 - Pelos labirintos de Laerte

Tivemos uma conversa profunda com o membro da Raio Laser Raimundo Lima Neto sobre sua pesquisa acadêmica "Quadrinho como Labirinto" (UnB, 2014) que aborda uma fase importantíssima da obra da maior quadrinista brasileira de todos os tempos, Laerte Coutinho!

Participam do debate: Raimundo Lima Neto, Bruno Porto, Pedro Brandt e Marcos Maciel de Almeida.

Edição: Eder Freire.

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