por Pedro Brandt
Atendendo a um convite da revista Plaf, escrevi um perfil sobre o desenhista José Márcio Nicolosi, veterano funcionário da Mauricio de Sousa Produções, hoje atuando como diretor de muitos dos projetos de animação da empresa, mas, entre meados da década de 1970 e o comecinho dos anos 1980, um dos mais destacados artistas – para alguns, o melhor – a ilustrar os personagens da Turma da Mônica.
Usei o pretexto do artigo para a revista para conhecer melhor o Nicolosi (Zé Márcio para os íntimos), que gentilmente respondeu a 30 perguntas por e-mail, em agosto de 2019, que utilizei como base para o meu texto – e que, aliás, foi publicado na edição 4 da Plaf, lançada em abril de 2020. Passado um ano da publicação do meu texto na edição impressa da revista, retiro essa entrevista da gaveta na expectativa de que ela encontre muito mais fãs do Nicolosi por aí. Atentem que, em alguns casos do que você lerá abaixo, duas perguntas são respondidas na mesma resposta.
Paulistano, nascido em 6 de novembro de 1958, o desenhista está na ativa profissionalmente desde 1974. Talvez você reconheça seu traço do antigo gibi do Pelezinho, da paródia Cascão Porker (sua volta aos quadrinhos MSP, depois de década afastado), da adaptação em livro ilustrado (estrelando Cebolinha e o próprio Mauricio) de O Pequeno Príncipe, ou ainda dos dois álbuns de sua série autoral Fetichast (lançados em 1991 e 2007). Mas, se você teve sorte, conheceu o traço de José Márcio Nicolosi lendo os gibis do Cebolinha, no final dos anos 1970, quando, indiscutivelmente, as HQs mais bem desenhadas da turminha foram produzidas.
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