ANGOULÊME É UMA FESTA!

ANGOULÊME É UMA FESTA!

A Raio Laser e o canal Eurocomics realizaram uma cobertura conjunta do 49º Festival Internacional de Quadrinhos de Angoulême que aconteceu na França entre 17 e 20 de março deste ano. Ciro Inácio Marcondes e Bruno Porto estiveram lá, gravaram uma dúzia de vídeos — que você pode conferir nesta playlist — com entrevistas, reportagens e visitas à exposições, dois episódios do Lasercast (aqui e aqui ), e escreveram relatos desta inesquecível experiência.

Este é o primeiro texto de cobertura, por Bruno Porto.

O segundo texto, de Ciro I. Marcondes, está aqui.

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LASERCAST #38 – Nem Tudo o que Acontece em Angoulême, Fica em Angoulême 2022

LASERCAST #38 – Nem Tudo o que Acontece em Angoulême, Fica em Angoulême 2022

Especial Angoulême 2022! Ciro Marcondes e Bruno Porto comentam, junto aos convidados especiais PH (Eurocomics) e Thiago Ferreira (Comix Zone) todas as histórias, bastidores e fuleiragens do grande festival europeu de quadrinhos que ficaram de fora da cobertura oficial Eurocomics + Raio Laser. Um dos episódio mais hilário da história do Lasercast.

Participam desse debate: Bruno Porto, Ciro Inácio Marcondes, Thiago Ferreira (Comix Zone) e PH (Eurocomics)

Edição: Eder Freire

Disponível em: SPOTIFY, APPLE PODCASTS, GOOGLE PODCASTS, CASTBOX, ANCHOR, BREAKER, RADIOPUBLIC, POCKET CASTS, OVERCAST, DEEZER

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LASERCAST # 37 - Malditos fanzines

LASERCAST # 37 - Malditos fanzines

Antes da internet, ali pelos anos 80/90, a única alternativa ao mercado “oficial” de quadrinhos eram os fanzines. De duas, uma: ou o quadrinista brasileiro estava no exíguo espaço existente para a produção nacional nas bancas, ou chegava às mãos de um reduzido círculo de leitores via correio, em edições xerocadas. Ainda que não fosse possível viver profissionalmente da atividade zineira – e justamente por isso –, o resultado desse movimento foi uma explosão criativa. As últimas décadas assistiram a uma radical mudança nesse panorama. Primeiro com a migração dos conteúdos para a grande rede de computadores. E depois com o ressurgimento dos fanzines impressos, agora em versão, digamos, gourmertizada. Nesse episódio do Lasercast, falamos disso e muito mais, num papo etílico com três dos maiores expoentes do fanzinato brazuca, os senhores Alberto Monteiro, Henry Jaepelt e Law Tissot.


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LASERCAST # 36 - Quadrinhos Alternativos Brasileiros em Angoulême 2022

LASERCAST # 36 - Quadrinhos Alternativos Brasileiros em Angoulême 2022

Como é ser finalista de um dos maiores festivais de quadrinhos do mundo? Dando o pontapé inicial na cobertura do Festival International de la Bande Dessinée d'Angoulême 2022 feita pela Raio Laser & Eurocomics, o Lasercast traz um baita bate-papo com Lídia Basoli (Café Espacial) e Guilherme E. Silveira (Selo Risco Impresso) sobre seus trabalhos que estão concorrendo ao Prix de la Bande Dessinée Alternative deste ano.

Participam do debate: Bruno Porto, Ciro I. Marcondes e os convidados Lídia Basoli e Guilherme Silveira.

Edição: Eder Freire

Disponível em: SPOTIFY, APPLE PODCASTS, GOOGLE PODCASTS, CASTBOX, ANCHOR, BREAKER, RADIOPUBLIC, POCKET CASTS, OVERCAST, DEEZER

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Lovistori, corpo e martírio

Lovistori, corpo e martírio

por Ciro Inácio Marcondes

São Sebastião, que podemos dizer ser o santo padroeiro (ainda que informal) das pessoas LGBTQIA+, está lá, pregado na parede do apartamento onde se descortina uma bela cena de café da manhã em que contracenam Paixão, um policial militar, e Sereia, sua secreta namorada, uma mulher trans que exerce o ofício da prostituição num calourento Rio de Janeiro dos anos 90. Assim começa o romance gráfico Lovistori, de S. Lobo e Alcimar Frazão, um dos dois lançamentos que deram o pontapé inicial à editora Brasa em 2021 (o outro é Brega Story, de Gidalti Jr.).

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GESTO QUE LÊ DESVENDANDO OBJETO: METALINGUAGEM NOS QUADRINHOS EM TRÊS MOMENTOS

GESTO QUE LÊ DESVENDANDO OBJETO: METALINGUAGEM NOS QUADRINHOS EM TRÊS MOMENTOS

por Lima Neto

A palavra “meta” nunca esteve tão popular. Posso estar enganado, lógico. Mas é fato que consumidores de cultura (ou de conteúdo, dependendo do seu nível de assepsia) estão tão familiarizados com o termo “meta” que este já se tornou praticamente uma gíria. Nenhum problema com isso. Na verdade, para este que está lhes escrevendo, a metalinguagem sempre foi um fenômeno fantástico, quase místico, e poder vê-la assim tão pedestre e disponível é um sinal positivo. Sinal de que, de uma forma ou de outra, as pessoas estão pensando sobre o que consomem. Mesmo na forma de um filme do Deadpool, um episódio de Rick e Morty ou Fleabag, a presença até mesmo da metalinguagem mais domesticada implica em uma obra que está pensando a si mesma. É essa ilusão de autonomia da obra que me assombra e seduz, e os quadrinhos são mestres no uso desse recurso desde seus primeiros passos. Mas esse texto não vai resgatar essa história. Vamos por outro caminho.

Talvez compreender o termo “meta” para além da gíria - e com certeza para além do Zuckerberg – ajude a achar uma forma de ser mais ciente de si dentro desse salão de espelhos que é nosso presente.

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ConstelaChão: a FabriquInvenção das CidadesSonhos

ConstelaChão: a FabriquInvenção das CidadesSonhos

Com sua prosa poética deslizando sobre as estrelas de concreto das cidades, nosso colaborador especial Jota Erre escreve aqui sobre Lendas Inventadas, HQ de Lima Neto (membro fixo da Raio Laser) lançada em 2021 que conta, na forma de fábulas sócio-imaginativas, as histórias das regiões administrativas (cidades) do Distrito Federal, em estilos artísticos distintos, fugindo à banalidade do historicismo oficioso sobre a capital e seus arredores. (CIM).

por Jota Erre

O artista se aventura nessa pegada, nessas quebradas, na HQ Lendas Inventadas. Guardando a distância que os ônibus, baús do asfalto, mantêm da abstração corbusiana de Costa, Lima Neto devolve a potência criadora, humana por excelência, do que seria a formação mítica e poética que envolve o nascimento – e o crescimento – de uma cidade. Porque uma cidade cresce – caoticamente –, mas apenas – e principalmente – pelo fato de que o número de habitantes aumenta. E, aqui, habitantes, para o artista – e para o humano – sempre vai ser a expressão dominante sobre a expressão “número”.

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