LASERCAST #02 - Ditador Frankenstein e os quadrinhos de banca no Brasil

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O Brasil já teve uma fortíssima tradição de quadrinhos "de banca", extremamente populares, muito distinta da cena das últimas décadas. Quadrinho de horror, quadrinho ragional, quadrinho fantástico, quadrinho erótico. Foram muitas as abordagens desta geração, que se desenvolve entre os anos 1950 e os anos 1980. A partir do lançamento (pela editora MMarte) de "O Ditador Frankenstein e outras histórias de terror, tortura e milicos", do grande Julio Shimamoto, o staff Raio Laser discute esses quadrinhos e sua importância histórica e estética. 

Participam do debate: Ciro Inácio Marcondes, Márcio Jr., Pedro Brandt e Marcos Maciel de Almeida.

Produção e edição: Fábio Leal e Renata Acioli.

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HQ em um Quadro: Eu te saúdo, Eternauta – por Héctor G. Oesterheld e Solano López

HQ em um Quadro: Eu te saúdo, Eternauta – por Héctor G. Oesterheld e Solano López

A imagem de Salvo saindo de casa pela primeira vez, no meio da neve tóxica, portanto, poderia se tornar signo de uma realidade que tensiona questões propostas por Godard no pequeno filme: a regra quer ocultar a exceção de todas as formas, mas o que ocorre quando exceção e regra tornam-se vítimas de ambiguidades quase insolúveis? A loucura narcísica do presidente, uma exceção que se torna regra; e a ciência, vista como “autoritária”, é regra que vira exceção. Diante de tal angústia, a inquietação interior de Salvo, que não pode ser traduzida senão como o medo, filha de Deus. (CIM)

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As muitas camadas de Psicopompo: Entrevista com Octávio Aragão e Carlos Hollanda

As muitas camadas de Psicopompo: Entrevista com Octávio Aragão e Carlos Hollanda

A trama da graphic novel Psicopompo gira em torno da disputa entre dois grupos de crianças por um campinho de futebol em um morro carioca. Mas isto é apenas o que se vê no plano terreno desta HQ, cuidadosamente burilada durante seis anos pelo escritor Octavio Aragão e pelo ilustrador Carlos Hollanda. Sinalizando atributos de Fantasia, Terror e Esoterismo, o título da obra tem origem na palavra grega psychopompós - junção de psyché (alma) e pompós (guia) - usada para denominar o arquétipo que atua como condutor das almas entre o mundo dos vivos e o dos mortos. Eu bati um papo com os autores durante o lançamento – virtual, realizado em meio à pandemia do COVID-19 – sobre o longo processo de desenvolvimento da HQ, seu enredo impregnado de analogias e simbolismos, e a peculiar estrutura visual da sua narrativa.

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LASERCAST: NO AR!

LASERCAST: NO AR!

LASERCAST!

Anote na agenda: o podcast da Raio Laser estreia em 11 de maio!

No ar desde 2011, o site/blog Raio Laser é uma das principais referências do articulismo a respeito de histórias em quadrinhos na internet brasileira. Sob o slogan “Quadrinhos Além”, ou seja, tratando as HQs e sua cultura como algo mais do que mero entretenimento – e buscando uma pluralidade de abordagens, análises, reflexões e possibilidades para o assunto – a Raio está com novidades.

Como aperitivo, foi divulgado um videocast – exercício para futuras “lives”, aguardem! – e, em 11 de maio de 2020, estreia o primeiro episódio do Lasercast, que estará disponível a partir de então para audição nas principais plataformas de streaming, como Anchor e Spotify. O registro desse bate-papo, com a participação de quatro integrantes da equipe, faz um passeio pelos quadrinhos produzidos no Brasil nos últimos 10 anos.

O segundo episódio, que será disponibilizado em breve, aborda, a partir do lançamento (no finalzinho de 2019) de “O Ditador Frankenstein e Outras Histórias de Terror, Tortura e Milicos”, antologia com HQs desenhadas por Julio Shimamoto, a produção nacional de quadrinhos “de banca”, extremamente popular entre os anos 1970 e 1980.

Ouçam, comentem, divulguem!

Lasercast - A partir de 11 de maio de 2020.

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Radar Raio Laser: quadrinistas para se ficar de olho

Radar Raio Laser: quadrinistas para se ficar de olho

Esta nova seção “Radar Raio Laser” tem a utilidade de apresentar autores, quadrinhos, sites, perfis - enfim, coisas relacionadas ao mundo das HQs - que estão na nossa mira, em que botamos fé! De forma alguma temos a pretensão de “descobrir a roda” ou sermos exaustivos a respeito. Alguns artistas que estamos apresentando aqui já têm estrada, mas, mesmo assim, achamos que precisam ser ainda mais divulgados. Também miramos, como público para esses textos, fãs de quadrinhos de diferentes gradações (por assim dizer). A ideia é trazer um pouco de novidade sobre estes artistas, para todo mundo. (CIM)

por Marcos Maciel de Almeida, Bruno Porto, Ciro I. Marcondes e Márcio Jr.

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PARALELAS: GRANDE DEPRESSÃO - UM CONTRATO COM DEUS X KINGS IN DISGUISE

PARALELAS: GRANDE DEPRESSÃO - UM CONTRATO COM DEUS X KINGS IN DISGUISE

Sendo um derivado do outro (Kings in Disguise parece ter sido “despertado”, enquanto HQ, pelo potencial das graphic novels de Will Eisner), estes quadrinhos estão amarrados pelo seu contexto temático: Eisner deixa a Depressão como pano de fundo para examinar dramas humanos que seriam fantasmas de seu passado. É pessoal e mais impressionista, apesar da influência do neorrealismo cinematográfico, mas seu discurso político vai se arraigar nas entrelinhas. Kings in Disguise, por sua vez, é motivado por uma inspiração explicitamente política. James Vance era um dramaturgo de esquerda, e os signos de seu quadrinho (filmes, fábricas, revistas, cartazes de Hoover, etc.) podem ser mapeados em direção a um discurso social mais estruturado. Mesmo concluindo com estranho misto de amargor e esperança, Vance não deixa de subscrever algum tipo de tese, algum tipo de teoria social em seu longo romance gráfico.

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Miracleman: construção do mito em três atos

Miracleman: construção do mito em três atos

No dia 21 de março, o pessoal da Raio Laser fez algumas indicações de leitura para a quarentena. Eu sugeri as 16 edições de Miracleman feitas por Alan Moore no início dos anos 80. Bem, já que eu estava indicando, resolvi também passar pela experiência de maratonar o material, pois havia passado um tempo desde a última vez em que havia me debruçado sobre ele. Valeu a pena? Já adianto que sim. Tanto que resolvi escrever um texto mais completo sobre a importância dessa obra que, para mim, merece figurar lado a lado entre os grandes trabalhos do Bruxo de Northampton.

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