Fahrenheit 451: distopia transmidiática
/por Marcos Maciel de Almeida
Fahrenheit 451 (233° C) é a temperatura em que o papel queima. Não é por acaso que o corpo de bombeiros da realidade criada por Ray Bradbury usa esse número no uniforme. No futuro distópico imaginado pelo autor, os bombeiros são chamados não para apagar incêndios, mas para incinerar livros. E Guy Montag, protagonista da história, é um soldado do fogo que começa a perceber que existe algo de errado não somente em sua vida pessoal, mas na sociedade como um todo. Esse é o mote por trás desse clássico livro da ficção científica soft, que foi recontado nos quadrinhos e no cinema, com maior ou menor maestria, como veremos adiante.
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