13 PERGUNTAS PARA SAMA

13 PERGUNTAS PARA SAMA

por Márcio Jr.

Os caminhos do hype são tortuosos. Melhor ignorá-los. (Os dois: o hype e seus caminhos.) Eduardo Filipe, o Sama, é um quadrinista manjado. Mas isso é pouco. Merece ser mais conhecido. MONDO SAMA, antologia de HQs do brasileiro radicado em Portugal, é a porta de entrada ideal para o imaginário do sujeito. Lançado em 2018 pela Noir – editora do insubstituível Gonçalo Jr. –, o livrão é coisa fina: papel especial em alta gramatura, impressão em duas cores, acabamento caprichado. Mas o que vale é mesmo o recheio: contos curtos, violentos e virulentos, transbordantes de sexo, suor e sangue. Vou parar por aqui. Ao contrário da brevidade cirúrgica de seus quadrinhos, SAMA fala pra cacete. Ainda bem que o papo é bom, como vocês verão na entrevista a seguir. (MJR)

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LASERCAST #22 - Quadrinhos Futebol Clube

LASERCAST #22 - Quadrinhos Futebol Clube

Apita o árbitro! Os quadrinhos são uma caixinha de surpresas? Neste episódio, a equipe Raio recebe um escrete campeão para discutir as relações culturais entre futebol e quadrinhos, desde uma comparação com a Literatura sobre o esporte, até análises de diversas HQs que abordaram o futebol nas escolas brasileira, francesa, japonesa, americana, etc. Os convidados mais que especiais são os críticos e futebolistas Thiago Borges (O Quadro e o Risco) e Raphael Ranieri (Formiga Elétrica).

Participam do debate: Marcos Maciel de Almeida, Ciro Inácio Marcondes, Thiago Borges (O Quadro e o Risco) e Raphael Ranieri (Formiga Elétrica).

Edição: Eder Freire.

Disponível em: SPOTIFY, APPLE PODCASTS, GOOGLE PODCASTS, CASTBOX, ANCHOR, BREAKER, RADIOPUBLIC, POCKET CASTS, OVERCAST, DEEZER

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Aprendendo a roteirizar: uma aula com Peter David

Aprendendo a roteirizar: uma aula com Peter David

Não sei por que, mas sempre achei difícil achar material, qualquer que fosse, sobre como escrever roteiros para histórias em quadrinhos. Talvez seja porque me formei na área visual, Desenho Industrial/Design Gráfico, onde só se falava, lia e praticava o desenho, a narrativa gráfica imagética. E eu, como vários, já desenhei, criei meus personagens, minhas pequenas HQs. Mas meu interesse foi além, queria saber como se escreve, como se cria uma trama interessante. Qual o segredo de um bom roteiro de ação? Alguém poderia me fornecer uma receita de bolo? E Peter David me proporcionou isso. Vibrei quando achei seu livro em um sebo, demorei algum tempo para consumi-lo porque o coloquei em minhas pilhas monstruosas de HQ para leitura, mas fui indo, escolhendo o momento oportuno para mergulhar fundo. Writing for Comics and Graphic Novels é básico, mas vale. Seria a versão roteiro do How to draw comics - The Marvel Way (clássico livro de como desenhar quadrinhos no estilo Marvel, por Stan Lee e John Buscema, considerado a bíblia de como se criar qualquer quadrinho Marvel dos anos 70 e 80).

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1 ANO DE LASERCAST!

1 ANO DE LASERCAST!

Esta semana o Lasercast, o podcast da Raio Laser, completa 1 ano de vida. Nessas 52 semanas, levamos ao ar #maisoumenos quinzenalmente 21 programas (brilhantemente editados por Eder Freire, Gustavo Trevisolli e Renata Acioly), além de quatro Lives no YouTube, contabilizando mais de 48 horas de papo sobre os mais variados temas ligados aos Quadrinhos.

Além da participação em sistema de rodízio da equipe fixa do site - Ciro Inácio Marcondes, Pedro Brandt, Dandara Palankof, Marcos Maciel de Almeida, Márcio Jr, Lima Neto e Bruno Porto - tivemos o privilégio de debater e aprender com convidados como Anne Quiangala, Érico Assis, Flavio Colin Filho, João Pinheiro, Lélis, Márcio Rodrigues, Marco Antonio Collares, Nobu Chinen, Ota e Ramon Vitral.

Em um ano praticamente todo pandêmico, com perdas e sacrifícios de todos os tipos, estamos muito orgulhosos deste feito, realizado de forma voluntária por todos.

Ainda nesse período, apenas a título de comparação, também publicamos no site 30 textos sobre Quadrinhos, entre ensaios, resenhas e entrevistas, assinados pelos integrantes da equipe e por colaboradores geniais como Lucas Reis, Marco Antonio Collares e Lucas Gesser.

Nossa gratidão a todos que contribuíram para isso, inclusive para quem nos lê e nos ouve.

#RaioLaser10anos

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LASERCAST #21 - Colecionismo: hobby, vício ou obsessão organizada?

LASERCAST #21 - Colecionismo: hobby, vício ou obsessão organizada?

A equipe Raio se reúne para discutir colecionismo, não do ponto de vista do conteúdo de suas coleções, mas sim da prática: quais os limites e idiossincrasias para este hábito?

Participam do debate: Raimundo Lima Neto, Bruno Porto, Pedro Brandt, Marcos Maciel de Almeida e Márcio Jr.

Edição: Eder Freire e Gustavo Trevisolli

Disponível em: SPOTIFY, APPLE PODCASTS, GOOGLE PODCASTS, CASTBOX, ANCHOR, BREAKER, RADIOPUBLIC, POCKET CASTS, OVERCAST, DEEZER

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A CRIANÇA DOS OVOS DE OURO DE RAFAEL GRAMPÁ

A CRIANÇA DOS OVOS DE OURO DE RAFAEL GRAMPÁ

por Márcio Jr.

Aconteceu de novo. Sou presa fácil. O legítimo pato. Ouço o nome Frank Miller e quero ver o que está acontecendo – mesmo sem motivos plausíveis para isso.

Cavaleiro das Trevas: A Criança Dourada é exceção. Existe um motivo ao menos razoável para conferir a nova investida do tio Frank no universo do Batman. Um motivo brasileiro, inclusive: Rafael Grampá.

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O Soldador Subaquático: Eu, passarinho

O Soldador Subaquático: Eu, passarinho

O Soldador Subaquático já havia sido resenhado pelo Márcio Jr. AQUI, mas nosso colaborador Lucas Reis tem também um olhar diferenciado sobre esta elogiada obra de Jeff Lemire. Confira! (CIM)

por Lucas Reis

O Soldador Subaquático tem uma ligação umbilical com a graphic novel anterior de Lemire, Condado de Essex. Não porque trate dos mesmos personagens, mas porque nas três histórias que compunham aquele gibi, assim como nesta aqui, há uma dívida com o passado em que os personagens não sabem como lidar. O que aconteceu anteriormente ainda é a causa de feridas expostas que transparecem nos sujeitos retratados. Entretanto, ao contrário de Condado de Essex, O Soldador Subaquático se aprofunda em apenas um personagem, Jack Joseph. Por mais que a esposa e a mãe do personagem também sejam personagens relevantes da trama, tudo desemboca como pedaços de encaixe da vida do protagonista. Por exemplo, o livro se divide em quatro capítulos e o terceiro é um sonho de Jack em que ele vaga pela cidade vazia, sinal que a exposição das dores do personagem são centrais para a construção narrativa.

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